Padre

1-Em São Paulo, um cara passou mal no meio da rua, caiu, e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, e administrado totalmente por freiras.
Lá, verificou-se que teria que ser urgentemente operado no coração, o que foi feito com êxito.
Quando acordou, a seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:
— Caro senhor, sua operação foi bem sucedida e o senhor está salvo. Entretanto, um assunto precisa sua urgente atenção: como o senhor pretende pagar a conta do hospital? O senhor tem seguro-saúde?
— Não, Irmã.
— Tem cartão de crédito?
— Não, Irmã.
— Pode pagar em dinheiro?
— Não tenho dinheiro, Irmã.
— Em cheque, então?
— Também não, Irmã.
— Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?
— Ah… Irmã, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão.
E a freira:
— Desculpe que lhe corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!
— Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!

2-Um padre e uma freira estão viajando pelo interior do Canadá, e acabam ficando presos numa tempestade de neve. Ali perto há uma cabana, onde eles param para descansar. Eles estão exaustos e com muito sono. Na cabana há uma pilha de cobertores, um saco de dormir e apenas uma cama. Quando vão se preparar para dormir, o padre diz para a freira:
— Irmã, pode dormir na cama. Eu durmo no chão, dentro do saco.
Assim que ele fecha o zíper a freira diz:
— Padre, estou com frio.
Ele abre o saco, levanta, pega um cobertor e o coloca sobre a freira. E mais uma vez ele se enfia no saco, puxa o zíper e se prepara para dormir, quando a freira volta a falar:
— Padre, estou com muito frio.
Ele levanta, pega um outro cobertor, coloca-o sobre a freira e volta a tentar dormir. Apenas seus olhos se fecham e a freira se lamenta mais uma vez:
— Padre, estou com muuuuito frio...
Desta vez, ele permanece deitado e diz:
— Irmã, eu tenho uma ideia. Nós estamos aqui perdidos em algum ponto do Canadá, onde nunca ninguém vai saber o que aconteceu. Vamos fingir que somos casados?
A freira, toda animadinha, responde:
— Por mim, está bem!
Então o padre berra:
— Porra, mulher, te levanta de uma vez, pega essa merda de cobertor e não me enche o saco!

3-O padre está dirigindo o seu carro, voltando de um casamento quando de repente fica com uma vontade incontrolável de tirar água do joelho. Rapidamente ele para o carro e, como padres não podem mijar nas ruas, entra no primeiro bar que vê. No bar as mulheres de mini-saia, os punks, clubbers e roqueiros param de dançar, olham assustados para o padre e ele pergunta:
— Pelo amor de Deus, onde fica o toalete?
O barman cochicha para o sacerdote:
— Desculpe, seu Padre... Acho que é melhor o senhor não usar o nosso banheiro! Lá há uma estátua de uma mulher pelada com apenas uma folha de parreira cobrindo o sexo. Isso com certeza não vai agradar o senhor...
— O que é isso! — diz o padre, aflito — Eu posso muito bem suportar este tipo de objeto pagão!
E então o padre se dirige até o banheiro e todos do bar ficam muito intrigados.
Quando ele volta todos estão dançando novamente e o cumprimentam, abraçam e chamam para dançar.
— O que significa isso? — perguntou o padre, abismado.
— Agora você é um dos nossos! — gritou um jovem, com uma garrafa na mão.
— Por quê? — perguntou o padre — Só porque eu fui no banheiro?
— Não exatamente! — intervém o barman — É que toda vez que alguém vai ao toalete e levanta a folha de parreira, todas as lâmpadas do bar se apagam e se acendem!

4-É um dia de muito trabalho na portaria do céu. Muitos candidatos, fila imensa, muita gente já meio impaciente com a espera. Daí a pouco, surge mais um candidato. Ele tem uns trinta e poucos anos, usa túnica branca e passa direto pela fila. As pessoas que estão esperando há muito tempo, alguns chegaram de madrugada, se revoltam e começam um tumulto:
— Quê quiá, ó meu? Por que não vai pra fila como todo mundo — reclama um paulista.
— Hé la! A la queue, comme tout le monde — fala um respeitável senhor de nacionalidade francesa.
O tumulto aumenta até que aparece um anjo da segurança para pôr ordem naquela bagunça.
— Olha aí, pessoal! — diz o anjo. — Vocês não veem que esse aí é o filho do Patrão que está voltando de uma temporada na Terra?

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